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quinta-feira, 18 de março de 2010

Julgamento do Caso Isabella Nardoni



Mãe de Isabella é testemunha-chave em júri popular do casal Nardoni

Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá, pai e madrasta de Isabella, são acusados de homicídio doloso.
Dois anos depois do crime que parou o país, o casal que responde por homicídio triplamente qualificado se prepara para enfrentar o banco dos réus. Durante a sessão no Fórum de Santana, serão ouvidos 24 depoimentos, entre eles, o da mãe de Isabella, Ana Carolina Oliveira, considerada testemunha-chave da acusação (Veja a lista completa ao final desta reportagem).
“Ana, que conhece melhor do que ninguém os protagonistas de tudo isso, conviveu durante um tempo com um dos réus [Alexandre]. Depois, com a outra ré, também teve contato [Anna Jatobá]. Ela conhece bem toda a história de vida dessas pessoas", afirma o promotor do caso, José Francisco Cembranelli.
"E ela, conhecendo e sabendo detalhes de cada um, estabeleceu a sua própria verdade, que é a nossa verdade. Então, ela apoia a tese da Promotoria. A sua opinião é de que aconteceu tudo que eu descrevi na denúncia e é por isso que ela está arrolada também como uma testemunha desse processo”, complementa.


A denúncia afirma que, no dia do crime, a família subiu unida ao apartamento do edifício London. Isabella já teria sido agredida com um instrumento contundente na cabeça no carro do casal. Alexandre a teria levado inconsciente até a sala. Em seguida, a madrasta mais uma vez a agrediu. Depois, o pai cortou a proteção da janela e a jogou, ainda inconsciente.
Preparativos antes do tão esperado julgamento:
As duas versões devem ser apresentadas aos jurados durante pelo menos três dias a partir da próxima segunda-feira. Por causa do número de testemunhas, o juiz Maurício Fossen, do 2º Tribunal do Júri, reservou o plenário por uma semana. Ele também já requisitou reforço por causa da grande repercussão do caso: solicitou um médico para plantão e uma ambulância, equipada com equipamentos necessários e socorrista, duas viaturas para uso durante os trabalhos de julgamento, aumento no efetivo de agentes de segurança no prédio, para proteger o patrimônio público, e também reforço policial.

Gadiel

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